A greve dos caminhoneiros que teve início na segunda-feira (01/11/2021) e que previa a paralisação em âmbito nacional, não conseguiu a adesão que se esperava, muito menos o impacto no país como um todo. Apesar disso, o Porto de Santos segue com as operações impactas e muitas atividades suspensas.
Andamento da greve até o momento
29 liminares foras obtidas pela União para impedir o bloqueio de rodovias por todo o país e multas variando de R$ 10.000,00 até R$ 100.000,00 para pessoas físicas e até R$ 1.000.000,00 para pessoas jurídicas que promoverem estes bloqueios, o que impactou diretamente no volume adesão à greve e representatividade ao longo do território nacional.
A concentração dos grevistas aconteceu então em alguns dos principais portos, com foco no porto de Santos, o maior do país, que segue com diversas atividades suspensas, bloqueio de acesso aos terminais e operações impactadas.
Segundo a ABTTC (Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Transportadoras de Contêineres) “O movimento grevista tem, inclusive, impedido que as empresas atuem utilizando as suas frotas próprias para realizar a retirada de contêineres vazios e a entrega de contêineres cheios nos terminais portuários, ocasionando uma série de prejuízos aos exportadores”. Adicionaram que reconhecem a “a legitimidade das reivindicações da categoria”, mas “é primordial que estes atos não gerem prejuízos às empresas que necessitem manter as suas atividades”.
Os grevistas, que exigem redução do preço do diesel, constitucionalidade do piso mínimo de frete, aposentadoria especial, entre outros, aguardam uma reunião com o Ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes, que pode acontecer ainda hoje (04/11/2021).
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